O cronista refere-se de forma irônica a um eventual desinteresse de seus leitores no seguinte trecho:
Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos (9º parágrafo).
Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos (3º parágrafo).
Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido (4º parágrafo).
Livros e papéis, sim, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual (7º parágrafo).
Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores (8º parágrafo).