A fala do assaltante mostra uma forma verbal no pretérito imperfeito do indicativo; nesse caso, a justificativa para esse emprego é dada nas seguintes palavras do gramático Celso Cunha, em sua Nova gramática do português contemporâneo:
A
para indicar, entre ações simultâneas, a que se estava processando
quando sobreveio a outra
B
para denotar uma ação passada habitual ou repetida
C
para designar fatos passados concebidos como contínuos ou
permanentes
D
pelo futuro do pretérito, para denotar um fato que seria consequência
certa e imediata de outro, que não ocorreu
E
pelo presente do indicativo, como forma para atenuar uma
afirmação ou um pedido