Segundo Gesser (2012), outro aspecto na instrução de Libras para ouvintes refere‐se ao ensino da datilologia, atividade intensamente abordada e utilizada nas primeiras aulas de Libras ou durante contatos esporádicos dos ouvintes com surdos. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao uso e às informações sobre a datilologia.
A prática da datilologia, ainda que difícil apreensão no início, funciona como um “coringa” nas mãos de professores aprendizes.
Especialmente para estes últimos, ela é útil em situações simples e corriqueiras como solicitar o sinal de uma palavra ou nomear algo.
A datilologia possui restrição na sua aquisição, sendo assim o ato de utilizá‐la não é bastante procedente, isso por que não faz parte da estrutura linguística da Libras. Outro aspecto a considerar que a datilologia não contribui para aprendizagem bilíngue.
Em muitos usos dos alunos ouvintes que ainda não dominam bem a língua de sinais, a datilologia compara‐se quase a uma espécie de “escrita no ar” (fazendo um paralelo com o português escrito no papel, que também tem seus momentos e funções nas mãos de ouvintes não fluentes em Libras), e por isso ela resolve emergencialmente algumas trocas conversacionais com o professor surdo.