Um homem de 45 anos é admitido na emergência do hospital com quadro de lombalgia intensa e diminuição da força em membros inferiores de evolução de 24h. Exerce funções de auxiliar administrativo, sem outras patologias que tivesse conhecimento. Encontra-se “um pouco acima do peso” e não exerce atividades físicas regulares. Possui carga tabágica de cerca de 45 maços/ano, consome bebidas alcoólicas regularmente nos finais de semana. Ao exame físico, apresenta-se eutrófico, com fraqueza muscular em membros inferiores, principalmente na musculatura posterior da coxa e da perna, mais acentuada do lado direito, reflexos profundos abolidos do lado direito e reduzidos à esquerda, reflexos superficiais (cutâneo plantar) indiferente bilateralmente, continência urinária e fecal preservadas, sensibilidade preservada. Realizados exames de imagem, que demonstraram formação expansiva comprometendo corpo vertebral com destruição óssea e extensão ao espaço subdural, determinando compressão da face ventral da medula espinhal.
Após a introdução de analgesia, qual é a conduta a ser tomada nesse momento?
Deverão ser realizadas tomografias computadorizadas de tórax, abdome e pelve e exames laboratoriais a fim de identificar o provável sítio primário de doença a fim de proceder, conforme os achados, ao tratamento do tumor primário e radioterapia da lesão vertebral.
Deverá ser submetido à corticoterapia e considerada a abordagem imediata da lesão óssea do corpo vertebral com fins diagnósticos e de controle da síndrome neurológica.
Deverá ser submetido à corticoterapia em altas doses e biópsia da lesão guiada por tomografia, a fim de determinar a natureza da lesão e posterior abordagem direcionada à mesma.
Deverá ser avaliado pelo neurocirurgião quanto à laminectomia descompressiva e diagnóstica, já que o paciente não possui diagnóstico de neoplasia.