As doenças sexualmente transmissíveis (DST) quando não diagnosticadas e tratadas corretamente podem trazer importantes agravos na saúde reprodutiva, cânceres e até óbito. Sobre esse grupo de doenças podemos afirmar:
A Clamídia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae são as infecções bacterianas sexualmente transmissíveis mais comuns e as que estão mais relacionadas à infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica.
A abordagem sindrômica das DSTs não deve ser realizada pois o tratamento deve ser direcionado ao agente causador quase sempre facilmente identificado.
Pacientes com úlcera genital há menos de 4 semanas deve-se pensar em Herpes simples e iniciar imediatamente Aciclovir de 400 a 800 mg/dia.
O cancro mole tem como agente etiológico a bactéria Haemophilus ducrey, e se caracteriza por uma lesão ulcerada não dolorosa de base não exsudativa que acomete principalmente região perineal.
A sífilis é uma DST muito predominante e pode ser diagnosticada através de testes treponêmicos ou não treponêmicos sendo dentre esses últimos, o VDRL o mais utilizado e quando positivo em qualquer titulação, indica doença ativa e necessidade de tratamento imediato com Penicilina Cristalina.