As cirurgias urológicas têm como vias preferenciais de acesso as regiões lombar e abdominal, tratando-se de cirurgias
a céu aberto e a via endouretral ou transuretral, nos acessos endoscópicos. A dor pós-operatória costuma estar
presente, variando a sua intensidade de acordo com o tipo de procedimento realizado, o tempo de cirurgia, a idade,
entre outros fatores. É correto afirmar que
A
a utilização de anestésico local (bupivacaína ou ropivacaína de 0,125% a 0,25%) com o opioide acarreta sinergismo
quanto ao efeito analgésico; entretanto, com maiores efeitos colaterais e adversos.
B
pode-se efetuar infusão peridural contínua de quetamina, que proporciona analgesia em altas doses. Entretanto,
mesmo em doses anestésicas, é uma droga que causa movimentos involuntários e alucinações.
C
As cirurgias urológicas abordadas por vias lombar e abdominal, pelo seu caráter extenso, causam dor intensa
pós-operatória, requerendo, na maioria das vezes, o uso de analgésicos opioides como a petidina (taxa de infusão:
01 mg/h).
D
As preparações transdérmicas de opioides são eficazes no controle da dor de forte intensidade pós-operatória,
tendo-se disponível o fentanil transdérmico (25 mcg a 100 mcg/h), que possui alta incidência de depressão
respiratória.