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Uma paciente de dez anos de idade, portadora de asma brônquica sem seguimento especiali...

Uma paciente de dez anos de idade, portadora de asma brônquica sem seguimento especializado, foi levada à sala de emergência de um pronto-socorro (PS) com crise aguda de asma. Ao exame físico, a paciente estava sentada, consciente, em regular estado geral, com tiragem intercostal difusa e apresentava retração de fúrcula esternal, batimento de aletas nasais, diminuição de murmúrio vesicular bilateralmente, sibilos esparsos, FR de 30 inc/min, FC de 110 bpm e saturação periférica de oxigênio de 91%. O pediatra prescreveu sequência de três puffs de β-agonista em uma hora e corticoide e monitorizou a paciente. Ao término da sequência de β-agonista, observou que não houve melhora clínica e a paciente piorou, apresentando FR de 40 inc/min, FC de 160 bpm e saturação de oxigênio de 89%, mantendo esforço respiratório importante e utilizando musculatura acessória. Solicitou então uma vaga na unidade de terapia intensiva (UTI).

Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.

A
A evolução clínica desfavorável justifica a indicação de UTI e caracteriza o evento descrito como “asma crítica”.
B
A melhor conduta seria repetir os puffs, administrar terbutalina por via subcutânea e manter observação no PS.
C
Trata-se de um caso de asma grave mal controlada, portanto, antes de se indicar a UTI, deveria ser administrada aminofilina.
D
A paciente já tem critérios de intubação traqueal e ventilação mecânica, pois os recursos terapêuticos já se esgotaram.
E
O sulfato de magnésio não faz parte da sequência de medicamentos utilizados na intensificação do tratamento da asma aguda grave.