A zoonose transmitida por vetor, causada por uma
espiroqueta, caracterizada por pequena lesão cutânea,
expansiva, única ou múltipla, do tipo mácula ou pápula, de
coloração avermelhada no local em que o vetor sugou o
sangue, denominada de eritema crônico migratório, que, dias
após, muitas vezes apresenta manifestações clínicas iniciais,
como mal-estar, febre, cefaleia, rigidez de nuca, mialgias,
artralgias migratórias e linfadenopatias, não sendo incomum
que esses sinais e sintomas durem várias semanas nos casos
em que o tratamento não seja instituído, e que, semanas ou
meses após, pode acarretar manifestações neurológicas
(15% dos casos), tais como meningite asséptica, encefalite,
coreia, neurite de pares cranianos (incluindo a paralisia facial
bilateral) e radiculoneurite motora e sensorial, é a