Homem de 65 anos, hipertenso há sete anos e em tratamento, faz controle regular com seu médico. Relata algum grau de desconforto ao subir dois a três lances de escada. No exame físico sua PA é de 140/90mmHg e a FC de 98bpm; o ritmo cardíaco é regular. O ecocardiograma mostrou átrio esquerdo de 46mm (normal de 20 a 40mm), espessura diastólica do septo de12mm (normal de 7 a 11mm), fração de ejeção de 67%, função sistólica de VE em repouso normal e disfunção diastólica de VE grau II na avaliação pelo Doppler tecidual do anel mitral.
Sobre estes achados, assinale a afirmativa correta.
Os pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção preservada apresentam sobrevida bem maior quando comparados àqueles com disfunção sistólica do VE.
Aqueles com fração de ejeção preservada respondem muito melhor à inibição do eixo renina-angiotensina-aldosterona do que quando a fração de ejeção está reduzida.
O alvo terapêutico principal dos pacientes com disfunção diastólica do VE deve ser a regressão da hipertrofia ventricular.
Os portadores de fração de ejeção preservada ao ecocardiograma constituem uma parcela mínima daqueles que apresentam insuficiência cardíaca.
Neste paciente, deve-se sobretudo, estabilizar a frequência cardíaca e a pressão arterial, assim como aumentar a tolerância ao exercício.