Uma adolescente do sexo feminino, de 16 anos, 1° ano do ensino tecnológico, veio trazida por colegas para avaliação. Apresenta vários cortes recentes no antebraço, que relata ter se autoprovocado com estilete. Colabora à entrevista. Diz estar com raiva de si mesma, mas nega intenção de morrer. Não se sente triste, mas refere sentimentos de tédio e irritabilidade nos últimos meses, muito frustrada por ter recebido notas baixas na escola. Sempre foi estudiosa e tende a se cobrar bastante, mas ultimamente não consegue se concentrar como antes e acaba se sentindo inútil. No último ano, começou bem, mas, aos poucos, seu desempenho foi caindo e acabou sendo reprovada. Diz ainda que tem acordado antes do despertador e percebeu que emagreceu neste período. Nega preocupações com outras áreas da vida. Nega que já tivesse se machucado previamente.
Assinale o diagnóstico e a conduta CORRETOS:
Transtorno de ansiedade generalizada. Terapia cognitivo-comportamental, considerar benzodiazepínico e antidepressivo.
Episódio depressivo maior. Psicoeducação, psicoterapia, considerar antidepressivo, acompanhamento psicopedagógico.
Transtorno de ajustamento. Terapia focada na crise, afastamento do ambiente até recuperação.
Transtorno de personalidade borderline. Psicoterapia de apoio, sugestão de mudança de escola.