MPR, 40 anos, sexo masculino, procurou avaliação psiquiátrica devido ao comprometimento que seus comportamentos repetitivos (principalmente de contar e repetir palavras em silêncio) estavam causando em seu cotidiano, tomando cerca de 2 horas de seu dia e lhe causando sofrimento clinicamente significativo. Sentia-se compelido a executar esses comportamentos em resposta a pensamentos persistentes, intrusivos, indesejados, que lhe causavam acentuada ansiedade. MPR foi diagnosticado com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), que, de acordo com o DSM-5:
Pensamentos suicidas ocorrem em algum momento em cerca de 20% dos indivíduos com TOC. Tentativas de suicídio também são relatadas em até um terço daqueles com o transtorno.
Até 45% dos indivíduos com TOC têm um transtorno de tique ao longo da vida. Isso é mais comum no sexo feminino com início do TOC na infância.
A prevalência de 12 meses do TOC nos Estados Unidos é de 2,4%, com uma prevalência similar internacionalmente (2,2 a 2,8%).
O sexo feminino é afetado em uma taxa um pouco mais alta do que o masculino na idade adulta, embora este seja mais comumente afetado na infância.
Diferenças de gênero no padrão das dimensões dos sintomas foram relatadas, por exemplo, com o sexo masculino tendo maior probabilidade de apresentar sintomas na dimensão da limpeza, e o feminino, nas dimensões dos pensamentos proibidos.