De acordo com o DSM-5, quanto à “abstinência de álcool”, é correto afirmar:

Hiperatividade autonômica no caso de níveis de álcool no sangue moderadamente elevados, porém em queda, e história de consumo intenso prolongado de álcool indicam probabilidade de abstinência de álcool.

Entre os seus critérios diagnósticos, estão a presença de confusão mental e de delírios persecutórios, que devem se desenvolver no período de algumas horas a alguns dias após a cessação (ou redução) do uso de álcool.

Estima-se que aproximadamente 20% dos indivíduos altamente funcionais da classe média com transtorno por uso de álcool sofreram pelo menos uma vez uma síndrome de abstinência de álcool completa.

Cerca de 30% dos indivíduos que desenvolvem abstinência de álcool chegam a desenvolver sintomas drásticos (p.ex., hiperatividade autonômica grave, tremor, delirium por abstinência de álcool).

Entre os seus especificadores, consta que quando ocorrem alucinações na ausência de delirium (i.e., em um sensório claro), não se deve considerar um diagnóstico de transtorno psicótico induzido por álcool.