Uma paciente portadora de carcinoma ductal infiltrante
de mama, em uso de hormonioterapia com tamoxifeno
havia 2 anos, apresentou sangramento pós-menopausa e foi
submetida a biópsia fracionada de endométrio, tendo recebido
diagnóstico de adenocarcinoma endometrióide de endométrio
G2. Ao estadiamento, a paciente apresentou à RM de pelve
lesão em fundo uterino, que atinge até a metade do endométrio,
sem linfonodomegalias e EC inicial IBG2. Foi submetida
em seguida a histerectomia simples, tendo sido confirmados
achados da RM e evidenciada presença de invasão
linfovascular. Nessa situação, deve ser indicada radioterapia
conformada tridimensional adjuvante na dose de 45 Gy
e complementação de dose com braquiterapia vaginal em
4 inserções calculadas na superfície do aplicador.