Um paciente de quarenta anos de idade, vítima de
acidente automóvel versus anteparo fixo a 60 km/h, foi
levado ao pronto‐socorro, pelo resgate, em prancha longa e
colar cervical. Apresentava vias aéreas pérvias, com colar
cervical, murmúrio vesicular bilateralmente, frequência
cardíaca de 97 bpm, PA de 130 x 70 mmHg, boa perfusão
periférica, bacia estável, escala de coma de Glasgow de 13,
hálito etílico, pequena equimose hipogástrica, sinal do cinto,
SVD hematúria franca e dor abdominal discreta. Colocou
máscara de O2, acessos venosos e Ringer Lactato 1.000 mL.
Radiografia de tórax sem alterações. Radiografia de bacia
revelou fratura do ramo isquiopúbico à direita. Tomografia de
corpo inteiro mostrou lesão hepática grau I em região de
ligamento redondo do fígado, lesão renal grau II à direita,
bexiga com enchimento inadequado pelo contraste em fase
excretora e grande quantidade de líquido livre abdominal.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
apresenta, respectivamente, o provável diagnóstico e a
conduta a ser adotada.
A
trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e
tratamento inicialmente não operatório
B
trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
renal grau II e cirurgia e nefrectomia esquerda
C
trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
renal grau II, lesão de bexiga extraperitoneal e cirurgia,
sutura de bexiga e sondagem vesical de demora
D
trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e cirurgia,
sutura de bexiga e sondagem vesical de demora
E
trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e cirurgia,
nefrectomia e sutura de bexiga