Mulher, 85 anos, diabética e hipertensa chega ao Pronto-Socorro com quadro de dor abdominal localizada em região do flanco e fossa ilíaca esquerda acompanhada de vômitos, distensão abdominal e parada de eliminação de gases e fezes. Não refere febre mas relata calafrios. Pressão arterial = 95 x 70 mmHg, pulso = 120 bpm, Sat O2 88%. O hemograma mostra 15.000 leucócitos/mm3 com importante desvio à esquerda, creatinina de 1,5 mg/dL e glicemia de 130 mg/dl. Após reposição volêmica, medicação sintomática e antibioticoterapia empírica de amplo espectro é realizada tomografia de abdome que mostra diverticulite aguda em cólon sigmoide com sinais de pneumoperitônio. É indicada laparotomia exploradora que mostra contaminação grosseira de material fecal e líquido livre em toda pelve, goteira parietocólica esquerda e em ambos espaços subfrênicos. Nesse momento o anestesista informa que precisou entrar com noradrenalina. Qual é a melhor conduta nesse caso?
Sigmoidectomia, limpeza da cavidade com fechamento do coto distal e exteriorização do coto proximal (cirurgia de Hartmann).
Sigmoidectomia, limpeza da cavidade, anastomose término terminal e drenagem da cavidade no local da anastomose.
Sigmoidectomia, limpeza da cavidade, anastomose termino terminal e realização de ileostomia protetora.
Reavivamento das bordas da perfuração e sutura em dois planos e drenagem da região da sutura com dreno de aspiração contínua.