O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos se relaciona inicialmente aos seus efeitos diuréticos e natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. Posteriormente, após cerca de quatro a seis semanas, o volume circulante praticamente se normaliza e há redução da resistência vascular periférica. (Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Sobre a utilização dos diuréticos no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), é incorreto afirmar que:
O emprego de baixas doses diminui o risco de efeitos adversos, sem prejuízo da eficácia antihipertensiva, especialmente quando em associação com outros antihipertensivos.
Para uso como anti-hipertensivos, são preferidos os diuréticos de alça e similares, em baixas doses. Os diuréticos tiazídicos são reservados para situações de hipertensão associada a insuficiência renal com taxa de filtração glomerular abaixo de 30 ml/min/1,73 m2.
Os diuréticos poupadores de potássio apresentam pequena eficácia diurética, mas, quando associados aos tiazídicos e aos diuréticos de alça, são úteis na prevenção e no tratamento de hipopotassemia.
Os diuréticos podem provocar intolerância à glicose, aumentar o risco do aparecimento do Diabetes melito, além de promover aumento de triglicérides, efeitos esses, em geral, dependentes da dose.