A.A., 28 anos, sem comorbidades, PO imediato de apendicectomia complicada com secreção purulenta na cavidade devido à perfuração do apêndice. Na admissão na UTI, apresenta extremidades aquecidas com tempo de reenchimento menor que 2 s, PA 100x60 mmHg, FC 100 bpm, T 37,0C, FR 15 ipm, SpO2 98% em VM invasiva, modo VCV, ainda controlado, paciente com RASS -5 por efeito da anestesia. Com PAM invasiva em radial esquerda, apresenta delta PP de 13%, com acesso central e PVC de 8 mmHg. Realizada manobra de elevação das pernas, sendo observado aumento da PA para 110x70 mmHg, queda discreta da FC e discreta fácies de dor pelo paciente. Ultrassom de cava inferior com diâmetro de 1,5 cm, com variação de 15% e função cardíaca visualmente normal. Gasometria arterial com pH 7,4, pO2 100 mmHg (FiO2 30%, PEEP 6 cmH2O), pCO2 38 mmHg, BIC 24 mEq/L, SaO2 98% e lactato de 1,2 mmol/L. Gasometria venosa com pCO2 42 mmHg, BIC 23 mEq/L, SvcO2 75% e lactato de 1,5 mmol/L. Assinale a alternativa que apresenta uma proposta para o manejo de fluido inicial adequada para o caso.
Observadas responsividade e tolerância a volume, mas sem necessidade, nenhuma ação nesse momento é necessária.
Observadas responsividade, tolerância e necessidade a volume, é necessário bólus de solução cristaloide até atingir PVC de 10 mmHg.
Observadas responsividade e necessidade, mas baixa tolerância, é necessário reposição de solução cristaloide lentamente (plano de 1000 mL ao longo de 24 horas).
Observadas necessidade e tolerância, mas baixa responsividade, é necessário iniciar dose baixa de noradrenalina no acesso central até queda do delta PP para menos de 10%.
Observadas tolerância, mas sem necessidade, e baixa responsividade, é necessário iniciar com dobutamina dose baixa antes de fazer bólus de solução cristaloide visando normalizar o delta PP.