Mulher, 51 anos, previamente hígida, apresenta dispneia progressiva e tosse seca há três meses. Neste período já foi tratada por “pneumonia” quatro vezes. Nega tabagismo, etilismo ou uso de substâncias psicoativas. Não tem história familiar de neoplasia. No Pronto-Socorro, o radiograma de tórax evidenciou um derrame pleural moderado a esquerda, cuja punção revelou um exsudato linfocítico. Tomografia computadorizada de tórax: massa em lobo inferior do pulmão esquerdo medindo 6cm no maior diâmetro, nódulos menores de até 2cm bilateralmente, linfonodomegalia mediastinal e supraclavicular bilateral de até 4cm, espessamento pleural sugestivo de carcinomatose. Tomografia computadorizada de abdome: nódulo de 3cm em adrenal direita, sugestivo de metástase. Foi agendada biópsia pulmonar guiada por tomografia. Além do exame anatomopatológico, o teste com maior chance de modificar o plano terapêutico e o prognóstico para esta paciente é:
Pesquisa de mutação de EGFR no tecido tumoral.
Pesquisa de mutação de BRCA2 na saliva.
Pesquisa de mutação de BRCA1 no sangue periférico.
Imunoistoquímica para Her2 no tecido tumoral.