Homem, 28 anos, deu entrada em unidade de emergência com história de ter sido ferroado por abelha há 10 minutos. Relata ter sido ferroado antes, mas sem reação. Reside em zona rural. Exame físico: FC 120 bpm, PA178/90mmHg (pressão habitual do paciente 110/70 mmHg), muito ansioso, tegumento com lesões eritematosas pruriginosas em tronco e ambos membros superiores, edema de face. Presença de ferrão da abelha em região posterior de pescoço. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. Após 5 minutos em observação, relata que sua língua está grossa, tem coceira na palma da mão, está meio zonzo e com a vista turva. PA 90/42 mmHg.
Frente ao diagnostico de anafilaxia ao veneno de abelha, a conduta é:
Deixar o paciente em repouso e observar evolução para administrar corticoide e antihistamínico de segunda geração via oral. Hidratação endovenosa. Retirar o ferrão do inseto com pinça.
Verificar a pressão arterial e oximetria, tratar imediatamente com anti-histamínico de segunda geração e corticoide, ambos por via oral. Expansão volêmica com cristalóide. Retirar o ferrão do inseto com lâmina.
Monitorar sinais vitais e nível de consciência, O2 nasal. Administrar rapidamente hidrocortisona endovenoso e prometazina via oral. Adrenalina 300 µg subcutâneo em segundo plano para o componente tardio da anafilaxia. Retirar o ferrão do inseto com pinça.
Monitorar sinais vitais e nível de consciência, manter em decúbito dorsal, Administrar adrenalina 300 µg IM, expansão volêmica com cristaloide, O2 nasal. Prescrever metilprednisolona EV e difenildramina IM para a segunda fase da anafilaxia. Retirar o ferrão do inseto com lâmina.