Um paciente de vinte anos de idade, sem comorbidades, foi levado ao pronto-socorro após queda de bicicleta. À admissão, apresentava-se com a via aérea pérvia, eupneico, com expansão torácica preservada bilateralmente, ausculta pulmonar normal, sem alterações hemodinâmicas e com 15 pontos na escala de coma de Glasgow. Foi submetido a uma tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso, que evidenciou uma grande laceração esplênica, levando à desvascularização de cerca de 50% da víscera, sem extravasamento de contraste na fase arterial e com moderada quantidade de líquido livre na cavidade abdominal. O paciente continuava normal do ponto de vista hemodinâmico e não apresentava sinais de peritonite.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta.
Esse paciente não é candidato a tratamento não operatório da lesão esplênica, devendo ser indicada prontamente a esplenectomia.
Esse paciente é candidato a tratamento não operatório da lesão esplênica e a arteriografia só deve ser solicitada se houver piora do status hemodinâmico.
Esse paciente é candidato a tratamento não operatório da lesão esplênica e a arteriografia não deve ser solicitada, uma vez que não há extravasamento de contraste na fase arterial.
A indicação de tratamento não operatório nesse paciente depende dos achados da arteriografia.
A arteriografia com embolização da artéria esplênica deve ser indicada mesmo se sabendo que a esplenectomia é mandatória, pois o primeiro procedimento reduz muito o sangramento intraoperatório.