Segundo o professor doutor Mauro Sergio
Toporovski, médico responsável pela Disciplina
de Gastroenterologia Pediátrica da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e
diretor de cursos da Associação Paulista Pediátrica de
Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição (APPGHN),
não é possível precisar se os números refletem mesmo
o aumento de casos de Doença Inflamatória Intestinal
(DII) na infância ou se os casos, atualmente, têm sido
mais e melhor diagnosticados. “Infelizmente, a maioria
dos pacientes chega aos serviços de saúde com grande
comprometimento nutricional, porque as crianças já
estão sofrendo com dores abdominais há dois ou três
anos sem que o problema tenha sido diagnosticado e
tratado corretamente”, lamenta. Sobre DII em pediatria
assinale a alternativa correta.
A
O tratamento de DII em pediatria é de fácil realização
já que atualmente podemos indicar somente dieta
enteral única como terapia fundamental para Doença
de Crohn e Colite ulcerativa, e se não houver resposta
há disponível duas medicações principais que são
infliximabe para Colite Ulcerativa e adalibumab para
Doença de Crohn
B
Em geral os pediatras diagnosticam primeiramente as
dores abdominais e diarreias como verminose, embora
a prevalência desse problema seja de menos de 1% na
população infantil, devido à melhor infraestrutura urbana
e de saneamento básico. Até hoje, também há receio
em solicitar o exame de colonoscopia, fundamental para
o diagnóstico
C
O método de escolha para o diagnóstico de DII
atualmente em pediatria é a ressonância magnética
podendo-se atualmente excluir a colonoscopia da rotina
do gastroenterologista pediátrico, sendo que é um
exame altamente invasivo, difícil realização devido a
necessidade de sedação da criança por anestesista e
somente com a visualização da mucosa pela ressonância
é possível desprezar as biópsias colonoscópicas
D
Apesar da terapia de suporte clínico, a maioria dos
pacientes evoluem para cirurgia de retirada do colón
ainda na idade jovem
E
Apesar da terapia de suporte clínico, a maioria dos
pacientes evoluem para cirurgia de retirada do colón
ainda na idade jovem