A tirosinemia tipo II, causada pela deficiência da
enzima fumaril acetoacetato hidrolase, é considerada
a forma mais grave da doença. Se não detectada e
tratada precocemente, os sintomas costumam surgir
logo nos primeiros meses de vida e incluem déficit
de crescimento (em altura e peso), diarreia, vômitos,
sangramentos espontâneos (a deficiência de fatores
de coagulação costuma preceder a elevação das
transaminases), hepatoesplenomegalia (aumento
do tamanho do fígado e do baço), odor característico
(semelhante a repolho cozido) e icterícia (amarelão),
evoluindo para insuficiência hepática, renal (por lesão
tubular) e osteomalácia (falta de calcificação dos ossos)