No metabolismo de hidratos de carbono, os glicocorticoides antagonizam várias ações periféricas da insulina, tendo potencial diabetogênico. Com relação ao metabolismo lipídico, a longo prazo, promovem uma redistribuição característica do tecido adiposo. No metabolismo protéico, os glicocorticoides apresentam uma dualidade de ações, dependendo da dose administrada ou do nível sérico atingido. No sistema músculo-esquelético, os glicocorticoides reduzem os osteoblastos e aumentam a atividade osteoclástica, com perda da massa óssea, reduzem a absorção intestinal de cálcio, antagonizando os efeitos da vitamina D, promovem calciúria e levam a um hiperparatireoidismo secundário com aumento do paratormônio.