Em relação ao câncer esofágico, é correto afirmar que
A
o carcinoma epidermóide de esôfago constitue 95% de todos os tipos de câncer esofágico.
B
o tratamento endoscópico do carcinoma epidermóide esofágico superficial está reservado para as
situações em que encontramos sinais endoscópicos de lesões superficiais ou exame endoscópico
confirmando tumor limitado à mucosa.
C
são grupos de risco para desenvolvimento de câncer epidermóide do esôfago: portadores de
estenose esofágica após ingestão de corrosivos, Síndrome de Paterson-Blown-Kelly, Síndrome de
Howel-Evans, carcinoma de cabeça e pescoço.
D
a incidência anual é estimada em 5% de adenocarcinoma esofágico entre portadores de esôfago de
Barrett, por isso está indicado o rastreamento anual com Endoscopia Digestiva Alta para pacientes
com doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) de longa data.
E
na presença de achados endoscópicos suspeitos de carcinoma esofágico (desaparecimento do
padrão vascular, elevação ou depressão da mucosa e granularidade da superfície) as biópsias estão
indicadas após a realização de cromoscopia com solução de lugol a 2%, devendo-se biopsiar as
áreas coradas.