Paciente de 42 anos, em bom estado nutricional, vítima de traumatismo crânio encefálico, internado em unidade de terapia intensiva (UTI) há 72 horas. Apresenta estabilidade hemodinâmica às custas de dose estável de drogas vasoativas, pressão arterial controlada, abdome flácido e sem distensão. Sem apresentar dejeções e em jejum desde a internação.
Baseado nas recomendações da Diretriz Brasileira de Terapia Nutricional no Paciente Grave (2018), a conduta nutricional mais adequada nesse caso clínico é
adiar o início da terapia nutricional, pois o paciente está em fase de ressuscitação volêmica e não pode ser alimentado ainda.
iniciar a nutrição enteral em baixas doses (10-20 ml/h) e monitorar a presença de sinais de intolerância do trato gastrointestinal.
iniciar logo a nutrição parenteral total, devido ao risco de desnutrição e da impossibilidade de nutrição adequada pela via digestiva.
o paciente deve permanecer em jejum até que seja suspensa completamente a droga vasoativa, visto que apresenta bom estado nutricional.
iniciar nutrição enteral mínima apenas para manter o trofismo intestinal, e associar à nutrição parenteral total para garantir aporte calórico-proteico adequado.