Segundo o Ministério da Saúde, a paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura, atribuído a um distúrbio não progressivo, que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil, podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. Quanto aos aspectos relacionados à nutrição na ocorrência de paralisia cerebral em crianças, assinale a alternativa INCORRETA.
Estima-se que 19% a 99% das pessoas com paralisia cerebral tenham dificuldades para se alimentarem em diversos graus de comprometimento, os quais estão intimamente ligados ao grau de comprometimento motor.
Mesmo quando adequadamente nutridas, crianças com paralisia cerebral são menores que as crianças que não têm deficiência.
Os fatores que conferem menor crescimento linear e corpóreo às crianças com paralisia cerebral parecem atuar de maneira sinérgica para afetar o crescimento em cada uma de suas dimensões, incluindo diminuição do crescimento no linear, ganho de peso e alterações na composição corporal, como o decréscimo na massa muscular, massa gordurosa e densidade óssea.
Atingir índices antropométricos de peso e altura definidos em populações gerais deve constituir metas ideais, quando tratamos de saúde e crescimento de crianças com paralisia cerebral.
A utilização da prega cutânea tricipital ou subescapular são medidas antropométricas adequadas e que podem ser comparadas com curvas de referência para crianças saudáveis.