A definição mais ortodoxa de nutrição enteral é a administração de nutrientes pelo trato gastrointestinal pelo artifício de sondas. Atualmente, o uso de dietas desenhadas para uso enteral, mesmo que ingeridas por via oral, são consideradas alimentação enteral e o paciente categorizado em esquema de terapia nutricional enteral.
(SILVA; MURA, 2014.)
Sobre a terapia nutricional enteral, assinale a afirmativa INCORRETA.
A localização duodenal e jejunal apresenta algumas vantagens como: menor risco de aspiração, maior dificuldade de saída acidental da sonda e permite a progressão mais rápida para alcançar o valor calórico ideal.
A localização gástrica apresenta as seguintes vantagens: maior tolerância a fórmulas variadas, boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas, possibilita a introdução de grandes volumes em curto tempo e fácil posicionamento da sonda.
O uso da fórmula suplementada com o aminoácido arginina não tem apresentado benefícios a pacientes críticos com sepse e infecção grave. O uso da arginina pode aumentar a liberação de citocinas pró-inflamatórias e óxido nítrico, com aumento da resposta inflamatória.
A dieta imunomoduladora possui nutrientes específicos que podem ter ação direta ou indireta no sistema imune, podendo auxiliar no tratamento de pacientes com desnutrição, caquexia ou câncer. São nutrientes específicos desta dieta: arginina; glutamina; cisteína; nucleotídeos; ácidos graxos (principalmente ômega 3); fibras; vitamina A; C; E; e, zinco.
As técnicas de administração de dieta enteral dividem-se em dois grandes grupos: a administração tipo intermitente ou a contínua. A intermitente é aquela em que a dieta é administrada em períodos fracionados. Já a administração contínua é quando a dieta é administrada continuamente, por 12 ou 14 horas, utilizando-se de uma bomba de infusão para tal.