O desequilíbrio entre a produção de ROS (Radicais Livres de Oxigênio) e sistema de defesa antioxidante causa o estresse oxidativo, o qual é responsável por danos celulares e associa-se ao surgimento de muitas doenças crônicas. À luz dessa interação, assinale a opção CORRETA.
A peroxidação lipídica contribui para a patogênese de aterosclerose; o radical isoprostano, principal marcador da peroxidação lipídica, está envolvido na patogênese da aterosclerose, envelhecimento, câncer e doença de Alzheimer.
Elevações nos níveis de malondialdeído (MDA) associam-se à doença cardiovascular, desenvolvimento de diabetes, tabagismo, hiper-homocisteinemia e hipercolesterolemia. Os níveis de MDA podem refletir os efeitos da suplementação de antioxidantes tanto em modelos animais quanto nos seres humanos.
A produção de radicais livres é intensificada por drogas como a doxorrubicina, cisplatina, acetaminofeno e nimesulida, por metais pesados (Fe, Cd, Pb, Hg), por substâncias tóxicas acroleína, clorofórmio, tetracloreto de carbono, butilo terciário hidroperóxido, poluentes ambientais etc.
Em situação de déficit energético, grande quantidade de glicose é oxidada na glicólise e ciclo de Krebs, aumentando a disponibilidade de NADH e FADH2 na cadeia de transporte de elétrons, contribuindo para geração do radical superóxido.
A condição de hiperglicemia pode induzir estresse oxidativo por vários mecanismos, como: autoxidação da glicose, via do poliol, formação de AGEs (Produtos de Glicação Avançada) e quinase PKC. Porém o excesso de ácidos graxos livres, leptina e outros fatores circulantes em pacientes obesos não se associam com a superprodução de ROS.