A perda de fluidos intestinais que ocorre em pacientes com fístula enterocutânea pode resultar em perda considerável de eletrólitos e minerais, além de perdas proteicas moderadas, sendo recomendado oferta de até 1,8g de proteína/kg de peso/dia.
Pacientes com fístula de alto débito (> 500mL/dia) devem requerer terapia nutricional por via enteral precoce para atender aos requisitos de fluidos, eletrólitos e nutrientes, de modo a favorecer o fechamento espontâneo ou cirúrgico da fístula enterocutânea.
Em pacientes com fístula, independentemente da localização e das perdas diárias, recomenda-se repouso do trato gastrointestinal absoluto até fechamento da fístula e a terapia nutricional deverá ser exclusivamente por via parenteral.
Após a estabilização do equilíbrio de fluidos e eletrólitos, sugere-se que a dieta por via oral ou por sonda nasoenteral possa ser viável e bem tolerada em pacientes com fístula de baixo débito (< 500mL/dia).
Em pacientes com fístula de baixo débito a oferta proteica não deverá ultrapassar 1,2 g/kg de peso/dia.