A seleção do acesso para nutrição enteral e da fórmula a ser prescrita depende de vários fatores. A esse respeito é correto afirmar que:
independente do tempo previsto para utilização de terapia nutricional enteral, quando o paciente apresenta alto risco de aspiração, a gastrostomia é a via preferencial de administração da dieta.
para terapia nutricional de até quatro semanas em pacientes com distúrbios de motilidade gástrica ou vômitos persistentes, as sondas com inserção nasal e posicionamento pós-pilórico são adequadas.
por apresentarem nutrientes total ou parcialmente hidrolisados, fórmulas hiperosmóticas devem ser infundidas apenas no duodeno ou jejuno.
para pacientes com má absorção de gordura, a fórmula deve conter lipídios preferencialmente na forma de triglicerídeos de cadeia longa, pois permitem uma absorção mais fácil na ausência de sais biliares.