Os acidentes com material biológico devem ser tratados como casos de urgência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente, para a sua maior eficácia.
São considerados materiais biológicos com risco de transmissão do HIV: sangue, sêmen, fluidos vaginais, líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdio), líquido amniótico, líquor, bem como outras secreções contendo sangue (Protocolo - Atendimento Após Exposição a Material Biológico / PBH, 2022).
Considerando as condutas iniciais e de segmento que devem ser adotadas por um cirurgião-dentista, após uma exposição acidental a material biológico, analise as afirmativas e assinale a única que apresenta informações corretas.
A quimioprofilaxia pós-exposição para o HIV deve ser recomendada aos que sofreram risco significativo de contaminação pelo HIV, quando o atendimento aos acidentados ocorrer dentro de 72 horas e deverá ser prescrita por 28 dias.
A quimioprofilaxia pós-exposição percutânea para o HIV não deve ser recomendada aos acidentados, quando a fonte de contaminação for desconhecida.
Após exposição percutânea com agulha contaminada com material biológico de risco, os cuidados locais com a área exposta devem ser imediatamente iniciados com a realização da compressão da área ferida.
É indicada no local da exposição percutânea a utilização de substâncias antimicrobianas, como o éter ou o hipoclorito de sódio.
Há recomendação de profilaxia contra a hepatite B para indivíduos acidentados, mesmo com resposta vacinal adequada, quando a exposição percutânea for provocada por agulha contendo sangue de paciente positivo para a hepatite B.