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Durante o exame clínico para identificar lesões de cárie, o cirurgião-dentista deve des...

Durante o exame clínico para identificar lesões de cárie, o cirurgião-dentista deve descrever o tipo da lesão e sua provável extensão, para facilitar as decisões de tratamento. Com relação ao tipo da lesão, pode-se diferenciá-las, segundo sua atividade, em lesões ativas e inativas. S

obre as características e intervenções indicadas para cada uma delas, é correto afirmar que:

A
lesões inativas em dentina são altamente infectadas com microrganismos ao longo das fibras de colágeno expostas, e nos túbulos dentinários. Lesões ativas são minimamente infectadas já que o controle de placa remove o biofilme e também parte da dentina infectada amolecida;
B
o tratamento não operatório profissional e caseiro é capaz de evitar o aparecimento de novas lesões; no entanto, ele não consegue modificar a atividade das lesões ativas não cavitadas para lesões paralisadas não cavitadas. Isso só é possível para lesões cavitadas;
C
um paciente pode apresentar lesões de cárie ativas e inativas em um mesmo quadrante ou elemento, dependendo das condições de acúmulo de biofilme oferecidas pela superfície. Quando isso ocorre, o tratamento operatório imediato é indicado, com a restauração dos elementos envolvidos;
D
as características típicas de uma lesão em esmalte ativa não cavitada são uma superfície opaca esbranquiçada e áspera, quando deslizamos a ponta da sonda sobre ela. Por outro lado, as lesões inativas são brilhantes e lisas, com cor que varia do esbranquiçado ao castanho ou preto;
E
as lesões que refletem perda mineral contínua em função da atividade metabólica no biofilme são consideradas inativas. Por outro lado, as lesões ativas não requerem intervenção profissional, pois é improvável que a atividade metabólica resulte em perda mineral.