A construção de modelos em gesso é um procedimento bastante utilizado na odontologia. A partir desses modelos, o profissional cirurgião-dentista confecciona aparelhos ortodônticos, próteses fixas ou removíveis, bem como tem registros exatos dos arcos dentários dos pacientes, visando a estudos e a intervenções clínicas nas demais áreas da odontologia. Sobre a técnica de moldagem e confecção de modelos em gesso, é CORRETO afirmar:
Na manipulação manual do alginato, deve-se incorporar o máximo de bolhas de ar à mistura, permitindo, assim, uma adequada aeração do material de moldagem, o que contribui para uma cópia mais precisa e detalhada das estruturas anatômicas da boca do paciente.
No ato de moldagem com alginato, deve-se inserir o material na moldeira em consistência mais fluida possível, visando a um melhor escoamento dele pela moldeira e cavidade bucal do paciente. Também é importante que o material de moldagem não tenha aderência à moldeira, permitindo a sua fácil remoção.
Os moldes de alginato devem passar pelo processo de desinfecção, após serem removidos da boca. A técnica recomendada para essa desinfecção é a imersão do molde em álcool ou glutaraldeído por 30 minutos e, posteriormente, em água por mais 10 minutos para que o agente desinfetante seja totalmente removido.
A manipulação do alginato deve ser feita colocando, em cuba limpa, o pó sobre a água previamente mensurada. Deve-se incorporar todo o pó à água através da espatulação vigorosa, representando a figura de um oito, espremendo a mistura contra as paredes da cuba e promovendo a completa dissolução do pó.
O vazamento do gesso sobre o molde de alginato pode ser realizado em até 24 horas após a moldagem, pois esse material permite um longo tempo de trabalho sem distorções e ressecamento, garantindo a qualidade e a fidelidade do modelo em relação às estruturas anatômicas copiadas.