A saúde bucal de crianças de até 12 anos deve permear todos os espaços e ações das Equipes de Saúde da Família. Essas ações devem ser voltadas para a promoção, a prevenção e a proteção da saúde bucal das crianças e para a identificação e o tratamento precoce dos problemas detectados. A identificação de risco e de situações de vulnerabilidade à saúde bucal da criança permitirá à equipe a execução dessas ações, possibilitando o alcance e a manutenção da saúde bucal. Com relação à saúde bucal e cuidados nesta fase da vida, assinale a alternativa INCORRETA.
Nesta fase da vida, é comum acontecer o traumatismo dentário, sendo considerada uma condição aguda, requer dos adultos (pais e professores) que estejam capacitados sobre como proceder imediatamente, caso ocorra uma situação de traumatismo dentário nessa faixa etária.
As principais doenças e agravos em saúde bucal, tais como cárie e fluorose, em crianças são consideradas condições crônicas, que necessitam de modelos de atenção à saúde com cuidados contínuos, que estimulem a capacidade de autocuidado, adoção de estilo de vida e hábitos saudáveis entre os binômios pais/filhos e professores/alunos.
A vigilância à saúde bucal deve ser estimulada no ambiente domiciliar e escolar, considerando os sinais de risco em saúde bucal, tais como: manchas e cavidades nos dentes, sangramento, falta de escovação diária, falta de acesso a água fluoretada, falta de acesso a escova e dentifrício, e exposição excessiva ao flúor (em dentifrícios).
A partir dos 5 anos, a criança já tem habilidade motora para assumir a responsabilidade pela sua higiene bucal, inclusive pelo uso do fio dental, não havendo mais necessidade de supervisão dos pais.
Os molares permanentes recém-erupcionados podem ser mais suscetíveis à cárie devido a um baixo grau de maturidade do esmalte e por estarem em infraoclusão (abaixo do plano oclusal).