A retração gengival é uma condição em que a gengiva marginal se localiza apicalmente à junção cemento-esmalte (JCE). Em 1985, Miller introduziu uma classificação expandida que incluiu aspectos das classificações anteriores, mas forneceu aos clínicos melhor meio de prever os resultados do tratamento.
Assinale a alternativa correta sobre essa classificação.
Tanto os defeitos classe I quanto os de classe II podem atingir 100% de recobrimento radicular com enxerto gengival.
Em paciente com perda óssea intensa e/ou grave posicionamento inadequado do dente, a lesão é classificada como classe V de Miller e pouca ou nenhuma expectativa existe quanto ao recobrimento radicular por enxerto gengival.
Caso não haja perda óssea ou de tecido mole interproximal, é avaliada a extensão da retração dos tecidos moles (oculta e visível). Caso a retração não se estenda à junção mucogengival, ela é chamada de defeito classe II de Miller.
Se a retração se estender até a junção mucogengival ou além dela, com ausência de perda óssea e de tecido mole interproximal, é classificada como classe III de Miller.
Quando existe perda de osso/tecido mole interdental e a retração se estende além da junção mucogengival, classifica-se como defeitos classes III, IV e V de Miller. Não sendo extensa a perda óssea ou o dente estando minimamente mal posicionado, então o defeito será classe IV de Miller.