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Nos portadores das hepatites virais agudas ou crônicas, a conduta odontológica tem iníc...

Nos portadores das hepatites virais agudas ou crônicas, a conduta odontológica tem início com a anamnese, avaliando-se os dados de identificação do paciente, perfil psicossocial e demográfico, história medica pregressa, tratamento atual e medicações em uso, presença de hábitos orais (deletérios ou não) e história odontológica pregressa e atual. A interação do cirurgião-dentista com a equipe multiprofissional é indispensável para o conhecimento do estado geral de saúde e do dano hepático do paciente, fatores importantes para a elaboração do plano de tratamento odontológico. A respeito do manejo do paciente portador de hepatite viral no consultório odontológico, é correto afirmar que:

A

Tratamentos odontológicos eletivos não são contraindicados em portadores de hepatites virais em nenhum momento da vida do indivíduo.

B

Na Adequação do Meio Bucal (AMB), o cirurgião-dentista deve orientar o indivíduo quanto a higiene bucal, uso do fio dental e dieta adequada e realizar as restaurações das cavidades abertas com amálgama de prata, para evitar infiltrações e retratamentos.

C

A realização de qualquer cirurgia em paciente hepatopatia envolve risco de metástases a partir do fígado.

D

Embora uma contagem de plaquetas de 100.000/mm3 de sangue seja desejável para cirurgias maiores, cirurgias odontológicas menores podem ser realizadas com uma contagem de plaquetas acima de 50.000/mm3, sendo a transfusão necessária caso essa contagem caia para níveis inferiores.

E

A utilização de hemostáticos locais é absolutamente vedada para a realização de cirurgias odontológicas nesses pacientes.