Um homem, com 30 anos de idade, compareceu ao consultório com queixa de dente fraturado há três dias sem sintomatologia dolorosa. Ao exame clínico, foi observada fratura oblíqua na porção vestibular do dente 37, com envolvimento dos terços cervical, médio e as cúspides mésio e distolingual. Além disso, a restauração em resina composta classe II MO também havia fraturado, deixando as entradas dos condutos expostas. A parede lingual, assim como as cúspides mésio e distolinguais estavam íntegras. Ao exame com sonda milimetrada, percebeu-se que a fratura vestibular estendia-se até o nível da crista óssea alveolar, mas não envolvia região de furca. Ao exame radiográfico, foi observado tratamento endodôntico prévio realizado há cinco anos com boa condensação do material obturador até 1 mm aquém dos ápices das raízes. O paciente apresentava oclusão classe I de Angle, dentição completa e hábitos de higiene adequados. Levando em consideração o custo/benefício e a maior preservação da estrutura dentária, assinale a alternativa correta.
Em virtude de o paciente ter ficado três dias com os condutos obturados expostos ao meio bucal, é recomendado realizar o retratamento endodôntico.
O paciente deve ser submetido ao seguinte tratamento: confecção de restauração provisória; cirurgia periodontal para aumento de coroa clínica; retratamento endodôntico; colocação de núcleo metálico fundido; colocação de coroa metalocerâmica.
O tratamento indicado para esse paciente é: confecção de restauração provisória; cirurgia periodontal para aumento de coroa clínica; colocação de núcleo de preenchimento com pino de fibra de vidro e resina composta; colocação de coroa cerâmica parcial.
Em razão da idade do paciente, o mais conveniente seria restaurar tudo novamente com resina composta, após realizar o aumento de coroa clínica.