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O escurecimento de dentes não vitais pode ocorrer em sequência a uma hemorragia na câma...

O escurecimento de dentes não vitais pode ocorrer em sequência a uma hemorragia na câmara pulpar causada por trauma ou necrose. Quando a descoloração ocorre pela presença de produtos da decomposição pulpar dentro dos túbulos dentinários, o prognóstico de um tratamento clareador é bom, porém essa técnica está frequentemente associada à reabsorção radicular externa.

Durante o clareamento de dentes não vitais, uma das medidas indicadas para prevenir essa ocorrência é:

A
fazer sempre o tamponamento cervical com, no mínimo, 2 mm de espessura e com um material pouco solúvel, como cimento ionômero de vidro ou compósito;
B
utilizar a técnica termocatalítica, que envolve a colocação de produtos químicos oxidantes na câmara pulpar, ativados por diferentes fontes de calor e por variados tempos;
C
realizar o clareamento na mesma sessão do tratamento endodôntico e assim evitar traumas na superfície interna da raiz pela reabertura do dente e manipulação do canal;
D
utilizar o hidróxido de cálcio PA como agente oxidante intracoronário, pois seu pH alcalino minimiza a possível ação das células clásticas nos tecidos mineralizados;
E
remover a maior quantidade possível de guta-percha do interior do canal para que o agente clareador tenha maior superfície de contato, tanto com a coroa, quanto com a raiz.