No caderno currículo, conhecimento e cultura da série indagações sobre o currículo, Moreira e Candau propõem que se evidenciem, no currículo, a construção social e os rumos subsequentes dos conhecimentos, cujas raízes históricas e culturais tendem a ser usualmente “esquecidas”, o que faz com que costumem ser vistos como indiscutíveis, neutros, universais, intemporais. Isso significa
expressar a visão de mundo dos grupos dominantes e torná-la prática social.
desafiar a suposta neutralidade cultural da ciência quanto a iluminar perspectivas e possibilidades insuspeitadas de desenvolvimento científico.
aceitar a pretensa estabilidade e o caráter “aistórico” do conhecimento produzido no mundo ocidental, cuja hegemonia tem sido incontestável.
caminhar na direção do processo de transposição didática, durante o qual usualmente se costumam eliminar os vestígios da construção histórica dos saberes.