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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (1998),A apren...

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (1998),


A aprendizagem de Língua Estrangeira aguça a percepção e, ao abrir a porta

para o mundo, não só propicia acesso à informação, mas também torna os

indivíduos, e, consequentemente, os países, mais bem conhecidos pelo

mundo. Essa é uma visão de ensino de Língua Estrangeira como força

libertadora de indivíduos e de países (BRASIL. PCN, 1998).


Sobre o ensino de Inglês como Língua Estrangeira é falso afirmar que:

A

Questões como poder e desigualdade são centrais no ensino e aprendizagem de línguas, particularmente no contexto de Língua Estrangeira. Tem sido preocupação frequente de estudiosos da linguagem, notadamente no que se refere à situação de dominação do Inglês como segunda língua e mesmo como Língua Estrangeira.

B

A posição do Inglês nos campos dos negócios, da cultura popular e das relações acadêmicas internacionais coloca-o como a língua do poder econômico e dos interesses de classes, constituindo-se em possível ameaça para outras línguas e em guardião de posições de prestígio na sociedade.

C

Há de se evitar teorias totalizantes de reprodução social e cultural - por exemplo, visões de uma sociedade consumista global veiculadas por uma língua hegemônica como o Inglês - para se chegar a um paradigma crítico que reconheça o papel do ser humano na transformação da vida social. Isso fará com que se atente não só para como as vidas das pessoas são reguladas pelo discurso dos dominantes, mas também para como as pessoas reproduzem discursos alheios, como os da mídia, por exemplo.

D

A aprendizagem do Inglês, tendo em vista o seu papel hegemônico nas trocas internacionais, desde que haja consciência crítica desse fato, pode colaborar na formulação de contra discursos em relação às desigualdades entre países e entre grupos sociais.

E

O uso de uma Língua Estrangeira é uma forma de agir no mundo para transformá-lo: os indivíduos passam de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento a criadores ativos. A ausência dessa consciência crítica no processo de ensino e aprendizagem de Inglês, no entanto, influi na manutenção do status quo ao invés de cooperar para sua transformação.