“A prática escolar usualmente denominada avaliação da aprendizagem pouco tem a ver com avaliação. Ela constitui-se muito mais de provas/exames que têm por finalidade separar os ‘eleitos’ dos ‘não eleitos’. Assim sendo, essa prática exclui uma parte dos alunos e admite uma outra. Essa característica das provas/exames está comprometida com o modelo de sociedade ao qual serve, que é a negação de um modelo amoroso. Por outro lado, a avaliação da aprendizagem pode ser, por si, um ato acolhedor, integrativo e inclusivo. Assim, apresenta-se como um meio constante de fornecer suporte ao educando no seu processo de constituição de si mesmo.”
Adaptado de LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2008.
A respeito da concepção defendida por este autor, é correto afirmar que a avaliação deve
evitar injustiças em seus diagnósticos por meio do apelo à neutralidade nos seus métodos.
ter como horizonte o fato de que o desenvolvimento individual precisa estar a serviço do desenvolvimento social.
tornar-se um ato de amor que acolhe e dá suporte ao desenvolvimento pessoal do educando.
usar a punição como modalidade de estímulo negativo para impulsionar o desenvolvimento.
ser capaz de verificar e classificar os alunos em função de seus respectivos desempenhos.