Durante muito tempo, a preocupação que permeava os educadores de surdos centrava-se na prática de ensino majoritária, de modalidade oral. Devido ao avanço das pesquisas linguísticas e à verificação de que, mesmo expostos a anos de estudos no ambiente escolar, os alunos não obtinham êxito quanto ao domínio da língua, em sua modalidade oral, surge uma nova proposta educacional bilíngue.
A educação bilíngue de surdos deve inserir em seu currículo:
a comunicação alternativa, promovendo técnicas que visam ampliar a capacidade comunicativa de pessoas com algum tipo de deficiência
a comunicação total, que defende a utilização de inúmeros recursos linguísticos, tais como a língua de sinais, a linguagem oral, os códigos manuais, entre outros
o ensino aprofundado do português, que servirá como base para um ensino bilíngue sólido
a língua de sinais e a escrita da Língua Portuguesa como segunda língua em sua completude, incluindo métodos de ensino focados na característica visual e na cultura dos surdos