Segundo Júlio Groppa Aquino, a indisciplina escolar pode ser compreendida como uma manifestação de resistência dos estudantes diante de uma ordem escolar que não os representa plenamente. Essa perspectiva considera a indisciplina como:
uma consequência direta da ausência de normas claras e da falta de autoridade dos professores, exigindo medidas disciplinares mais rígidas.
uma forma legítima de contestação à estrutura escolar tradicional, refletindo a necessidade de revisão das práticas pedagógicas e das relações de poder estabelecidas.
um comportamento desviante que deve ser corrigido por meio de intervenções psicológicas individualizadas focadas no aluno indisciplinado.
um reflexo das influências externas negativas, como a mídia e a desestruturação familiar, que impactam o comportamento dos estudantes na escola.