Alice Bonamino e Sandra Zakia Sousa, no artigo “Três gerações de avaliação da educação básica no Brasil: Interface com o currículo da/na escola” (2012), analisaram diversos aspectos relativos a esse tema. Entre as questões examinadas, constam os riscos e potenciais das avaliações de segunda e terceira geração para o currículo escolar. Conforme concluíram as autoras, essas avaliações relativas à política de responsabilização, por um lado, apresentaram o risco de exacerbarem a preocupação de diretores e professores em
preparar seus alunos para os testes, levando a um estreitamento do currículo escolar.
exigir o domínio da tabuada para garantia do sucesso nos testes de raciocínio matemático de todos os alunos do Ensino Fundamental.
priorizar o ensino de redações, em detrimento da aprendizagem das habilidades fundamentais de matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
determinar o desenvolvimento prioritário dos objetivos de caráter afetivo, ainda que em detrimento dos de natureza cognitiva.
manter a avaliação de terceira geração apenas para o Ensino Médio.