Para José Contreras (2002), a autonomia, no contexto da prática do ensino, deve ser entendida como um processo de construção permanente no qual devem se conjugar, se equilibrar e fazer sentido muitos elementos. Já a profissionalidade é a defesa das qualidades necessárias ao próprio trabalho de ensinar. Segundo o autor, a relação entre autonomia e profissionalidade é uma
correspondência entre as características que se identificam com o que deva ser a profissão e o atendimento às prescrições legais e burocráticas necessárias ao bom desenvolvimento da função docente.
necessidade mais educativa e menos trabalhista que diz respeito à maneira pela qual a autonomia dos professores deve ser entendida, em consonância com a ideologia do profissionalismo.
exigência do reconhecimento social e escolar de determinadas competências como exclusividade profissional dos professores em situações nas quais eles não podem nem devem ser substituídos.
reivindicação da dignidade humana das condições trabalhistas dos professores e uma reivindicação para que a prática de ensino se desenvolva a partir de valores educacionais que não sejam coisificados.
defesa de que a prática profissional seja guiada por critérios estabelecidos pelo próprio grupo profissional, em vez de pela obediência a diretrizes externas e autoritárias.