A alfabetização tem sido um campo que provoca discussões desde sempre na história da educação. Ao longo dos anos, surgiram métodos que nortearam as práticas de ensino da leitura e da escrita, com base nas mais diversas teorias linguísticas e cognitivas. Tendo em conta os pressupostos teóricos sobre alfabetização e a história da alfabetização, assinale a alternativa INCORRETA:
A aquisição da linguagem escrita insere-se em um processo mais amplo de desenvolvimento sociocultural e histórico dos grupos humanos. Nas sociedades mais desenvolvidas, essa aquisição tem lugar na infância, para a grande maioria, senão para a totalidade, dos cidadãos.
Nos países em desenvolvimento, entre os quais está o Brasil, grande parte da população atinge a idade adulta sem ter acesso à escola, ou tendo passado por experiências escolares mal sucedidas, geralmente designadas como ''fracasso escolar''.
Dominar a linguagem escrita significa aceder a novas formas de pensamento e de exercício das funções psicológicas superiores. Não ler e não escrever, em uma sociedade letrada, é sinônimo de exclusão social e de sérios impedimentos para o efetivo exercício dos direitos de cidadania.
No estágio de conhecimento científico em que nos encontramos, entende-se que os sistemas alfabéticos de escrita não devam ser aprendidos na perspectiva da união entre a escrita e a fala, pois nem tudo o que é falado pode ser escrito.
Do ponto de vista psicológico, a leitura deve ser vista como sustentada por um sistema cognitivo que atua sobre a informação grafada, de modo a colocá-la em contato com os conteúdos da memória e desse modo tornar possível o seu uso por parte de nossos processos de pensamento.