Para Pimenta (1990), a escola está à disposição de todos, o que não significa que, efetivamente, é de direito de todos. A escola que se oferece para todos não está desenraizada das condições sociais, muito ao contrário, é uma escola que está imbricada na própria forma como a sociedade está organizada.
A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, segundo a autora, uma nova qualidade, que passa
pela valorização dos profissionais da educação como definido pelas políticas públicas e sociais.
pela existência dos órgãos de representação da comunidade escolar, formalmente constituídos.
pelo fortalecimento dos grupos de representação e dos grupos sociais em favor de uma escola de qualidade.
pela questão de organização escolar; a organização administrativa precisa colocar-se a serviço do pedagógico.
pela organização do horário de trabalho coletivo nas escolas, garantindo um fazer coletivo.