“É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao for-mar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado, por este motivo, é necessário que o educador se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE, 1997, p. 12). Na perspectiva freireana, desde o início do processo de formação, o discente tem um papel fundamental na formação do docente, pois:
ensinar-aprender é um processo social limitado à transmissão de conhecimentos e conteúdos
não há como ensinar sem aprender, mas seus sujeitos, ao final do processo, são reduzidos à condição de objeto um do outro
quem ensina ensina alguma coisa a alguém, por isso, do ponto de vista do autor, os sujeitos aprendentes adotam postura passiva
ensinar é algo mais que um verbo transitivo, ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram ser possível ensinar