Ao longo da historicidade da educação especial, muitas mudanças foram estruturadas no processo de atendimento as pessoas com deficiência. Uma dessas transformações refere-se à semântica da expressão pessoas portadoras de deficiência para pessoas com deficiências e pessoas com necessidades educacionais especiais, lógico que cada uma das adjetivações sempre esteve inserida em um paradigma de atendimento: segregação, interação social e inclusão.
SOUZA, Ivan Vale de. Educação especial no Brasil: percurso e avanços. In: SOUZA, Ivan Vale de (org.). Educação Inclusiva no Brasil: história, gestão e políticas. Jundiaí: Paco Editorial, 2019 (adaptado).
Considerando o texto-base e o percurso histórico da educação especial, avalie as afirmações a seguir:
I. No Brasil, o marco histórico da educação especial estabeleceu-se no final do século XIX com a criação do Instituto dos Meninos Cegos em 1854, hoje Instituto Benjamin Constant (IBC), e o Instituto dos Surdos (INES), ambos no Rio de Janeiro.
II. As pessoas com deficiência no modelo de segregação eram vistas como anormais e precisavam estar segregadas da sociedade.
III. No ano de 1973 foi criado o Centro Nacional de Educação Especial, que em 1986, por apresentar relevante necessidade, foi transferido para a Secretaria de Educação Especial, a qual foi extinta em 1990, passando suas atribuições para a Secretaria Nacional da Educação Básica.
IV.A educação especial no paradigma da interação social era necessário apenas ao deficiente interagir e socializar-se na sociedade.
V. A inclusão da educação de deficientes, da educação dos excepcionais ou da educação especial na política educacional brasileira veio a ocorrer somente no final dos anos de 1950 e início da década de 1960 do século XX.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II, III, IV e V.