Em A função social da escola, Arêas afirma que “como prática social, a educação tem como lócus privilegiado a escola, entendida como espaço de garantia de direitos”, sendo que “devemos trabalhar em defesa da educação pública, gratuita, democrática, inclusiva e de qualidade social para todos”. Nessa perspectiva, a autora afirma e defende que, entre outras ações, é indispensável à escola
admitir que as unidades escolares têm falhado em ensinar os alunos em virtude das carências e/ou dificuldades dos estudantes das classes populares, devendo assim suprimir o currículo e o saber sistematizado.
adotar visão neoliberal na qual a escola tem como função a transmissão de habilidades e competências para que as pessoas atuem competitivamente num mercado de trabalho altamente seletivo.
aliar o saber científico ao saber prévio dos alunos (saber popular); socializar o saber sistematizado e adotar uma gestão participativa no seu interior.
preparar os estudante para ter êxito num mercado educacional que seja, ele próprio, uma instância de seleção meritocrática, que se constitui em espaço de excelência na formação acadêmica.
conceber a educação como direito alienável do cidadão e promover formação do sujeito que visa ao desenvolvimento do seu papel dirigente na definição do seu destino.